Desenvolvimento da Tecnologia na Área Offshore
O desenvolvimento da tecnologia com o passar dos anos evoluiu de forma muito rápida e efetiva, em diversos campos da ciência, assim como no ramo da exploração e produção de Petróleo. O Petróleo – composto orgânico formado por hidrocarbonetos de diferentes cadeias – é um fluido encontrado em reservatórios de rochas sedimentares alojadas sob diversas camadas de terra, sal, e sob o oceano também. Podemos citar da mesma forma que o Petróleo é o grande alvo da economia mundial nos dias atuais, fato que explica a evolução da tecnologia para conseguir buscar o Petróleo nos locais mais inóspitos do planeta Terra.
O petróleo
Como é de conhecimento comum, o mercado do petróleo é uma das áreas profissionais mais rentáveis nos dias de hoje, e podemos dizer que a economia mundial gira em torno deste combustível fóssil que é utilizado em diversos ramos industriais, desde a fabricação de insumos na área da construção civil (asfalto, piche e outros) até produtos do ramo de cosméticos, farmacêutico e medicinal; sem esquecer, é claro, dos combustíveis automotivos que representam grande parte da utilização dos produtos obtidos através petróleo.
Profundidades de prospecção
Unidades de trabalho
Outro ponto importante é levado em consideração quanto ao tipo de plataforma: o tamanho da LDA (lâmina d’água) onde será instalada a plataforma. As plataformas fixas são instaladas em pequenas profundidades já que serão fixadas no fundo do mar; enquanto as plataformas móveis são instaladas em grandes profundidades pois utilizarão sistemas de ancoragem ou serão flutuantes. Outra sub-característica dos tipos de plataforma é o tipo de completação a ser utilizada.
Unidades de completação secas
Este é um sistema de completação simples e de fácil manutenção, onde a cabeça de poço fica posicionada na superfície. Para tanto, este sistema depende de unidades de produção com movimentos reduzidos para que não haja danos aos risers, que geralmente são rígidos, interligados à uma árvore de natal de superfície. Um riser rígido, ancorado a equipamentos no fundo do mar, conecta a árvore de natal de superfície ao poço. As unidades de produção que utilizam esse sistema são:
Águas Rasas:
o Plataformas Fixas de Aço Estaqueadas;
o Plataformas de Gravidade;
o Torres complacentes.
Águas Profundas:
o TLP (Tension Leg Platform);
o TLWP (Tension Leg Wellhead Platform);
o SPAR;
o MONOBR.
Unidades de completação molhadas
Neste sistema a cabeça de poço fica localizada no fundo do mar – é o que determina uma completação molhada – necessitando de um conjunto muito mais sofisticado de válvulas conhecido como Árvore de Natal Molhada (ANM). Ideal para unidades de produção com grande movimentação ou oscilação, como semi-submersíveis e FPSOs. Entre outras:
Águas Rasas:
o Plataformas Fixas de Aço Estaqueadas;
Águas Profundas:
o SS (semi-submersíveis);
o FPSO (Floating Production Storage Offloading);
o FPDSO (Floating Production Drilling Storage Offloading);
o MONOBR.
A completação seca tem um fator de recuperação de reservatório maior, tendo como vantagem este fator sobre a completação molhada. Enquanto isso, a completação molhada é ideal para FPSO e FPDSO, pois movimentam-se mais que as plataformas fixas e também por disponibilizar um arranjo submarino mais complexo, que viabiliza o acesso à vários poços através de manifolds submersos, por exemplo.
No próximo artigo sobre tecnologia na área offshore, iremos apresentar os vários tipos de plataformas e suas curiosidades.