A embarcação-plataforma P-71 iniciou a produção na quarta-feira, 21 de dezembro. Está instalada no campo de Itapu, no pré-sal da Bacia de Santos, a 200 quilômetros da costa do Rio de Janeiro.
Segundo a Petrobras, a P-71 tem capacidade para processar até 150 mil barris de óleo e 6 milhões de m³ de gás por dia. Com 316 metros de comprimento, a embarcação tem capacidade para armazenar 1,6 milhão de barris e acomodar 166 pessoas.
Posicionado em lâmina d’água de 2.010 metros, o FPSO será o único a produzir no campo de Itapu, totalmente operado pela Petrobras.
A unidade deverá atingir sua capacidade máxima de produção em 2023.
“Conseguimos antecipar a produção da plataforma P-71, originalmente prevista para 2023. Também poderemos antecipar o ramp-up (evolução da produção), o que é uma excelente notícia não só para a Petrobras, mas também para o país, que receberá os royalties dessa produção mais cedo”, disse o Diretor de Desenvolvimento da Produção da Petrobras, João Henrique Rittershaussen .
A Sembcorp Marine de Cingapura, por meio de sua subsidiária brasileira Estaleiro Jurong Aracruz (EJA), concluiu a P-71 em outubro.
Projetado originalmente para o campo de Tupi, o FPSO passou por modificações e integração na EJA para implantação no campo de Itapu após a decisão da Petrobras de focar em águas profundas e ultra profundas.
A unidade é a última da série de seis replicantes operados pela Petrobras, também composta pelas P-66, P-67, P-68, P-69 e P-70. Essas unidades apresentam alta capacidade de produção, tecnologias avançadas de operação e redução de emissões, com o mesmo projeto de engenharia replicado.