Keppel arremata contrato com a Petrobras

FPSO para o maior campo de petróleo em águas profundas do mundo

Após a confirmação pela Keppel em abril de 2021 de que estava em negociações com a Petrobras para um contrato para construir um FPSO para o campo de Búzios, a Petrobras revelou na segunda-feira que o contrato já foi assinado.

De acordo com o comunicado da Petrobras nesta segunda-feira, com capacidade de processamento de 180 mil barris de petróleo por dia e 7,2 milhões de metros cúbicos de gás por dia, a plataforma é do tipo FPSO, unidade flutuante que produz, armazena e transfere petróleo. A entrega está prevista para 2024.

Em um comunicado separado na segunda-feira, Keppel disse que o valor do contrato está estimado em cerca de US $ 2,3 bilhões.

Conforme detalhado pela Petrobras, o fornecimento do FPSO resultará da modalidade de engenharia, suprimento e contratação de construção e da estratégia da Petrobras de desenvolver novos projetos para plataformas próprias, incorporando as lições aprendidas com os FPSOs já instalados no pré-sal, incluindo aspectos de contratação e construção.

A construtora disse que a Keppel O&M fabricará os módulos topside pesando 43.000 toneladas métricas (MT) em seus estaleiros em Cingapura, China e Brasil, além de realizar as obras de integração e comissionamento do FPSO.

 

 

Hyundai Heavy Industries Co., Ltd. (HHI), parceira da Keppel O&M, fornecerá o casco de 85.000 MT e os alojamentos para 240 pessoas. Após a conclusão, o FPSO transitará para o campo de Búzios, onde a Keppel O&M fará a fase final dos trabalhos de comissionamento offshore.

Por exigência definida em pré-qualificação pública, o contrato prevê o cumprimento do conteúdo local de 25 por cento, sendo os serviços executados no Brasil em parceria ou subcontratação de empresas nacionais.

O projeto prevê a interligação de 13 poços ao FPSO, sendo 6 produtores e 7 injetores, por meio de uma infraestrutura submarina composta por dutos rígidos de produção e injeção e dutos de serviço flexíveis.

O campo de Búzios, descoberto em 2010, é o maior campo de petróleo em águas profundas do mundo. O campo deve chegar ao final da década com produção diária acima de 2 milhões de barris de óleo equivalente por dia, tornando-se o ativo da Petrobras com maior produção.

Atualmente, são quatro unidades operando em Búzios, que respondem por mais de 20 por cento da produção total da Petrobras.

A quinta e a sexta plataformas – FPSOs Almirante Barroso e Almirante Tamandaré – estão em construção, e a oitava e a nona unidades – FPSOs P-79 e P-80 – estão em processo de contratação.

A Petrobras também iniciou recentemente uma licitação para a aquisição da nona unidade FPSO para o campo de Búzios.

 

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