Governo do Rio de Janeiro e a Petrobras estabeleceram um acordo para realizar estudos sobre energia eólica offshore

Embora a estatal não revele a localização exata do projeto, ela diz que está monitorando o potencial eólico da Bacia de Campos desde 2020

A Petrobras divulgou ao mercado nesta última terça-feira (18) que assinou um protocolo de intenções com o governo do Estado do Rio de Janeiro para realizar estudos colaborativos com o objetivo de iniciar um projeto-piloto de energia eólica offshore.

A Petrobras tem um histórico de utilização intensa de tecnologia para a viabilização de grandes projetos em ambiente marítimo e a execução de projetos piloto é uma das ferramentas de aquisição dos conhecimentos necessários, em conjunto à iniciativa da maior campanha de mapeamento eólico offshore no Brasil”, lembrou o diretor de Transição Energética da Petrobras, Maurício Tolmasquim.

A Petrobras afirma que o acordo inclui mecanismos de cooperação e incentivo a ações para melhorar a área onde o projeto será implementado. Embora a estatal não tenha revelado exatamente onde está o projeto, eles estão avaliando o potencial eólico da Bacia de Campos desde 2020.

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Além disso, o projeto pode ajudar na descarbonização das operações de E&P da Petrobras. A empresa vem medindo o potencial eólico na Plataforma de Rebombeio Autônoma (PRA-1) na Bacia de Campos desde 2020. Eles usam a tecnologia Lidar (Detecção e Rastreamento de Luz).

“Serão avaliados diversos aspectos da geração eólica offshore, de modo a identificar seus gargalos e desafios técnicos, considerando as particularidades de uma das regiões do país com maior potencial de geração offshore, que também apresenta potencial para integração com a descarbonização das atividades de E&P [exploração e produção da Petrobras”, diz o comunicado.

A cooperação com o Estado do Rio de Janeiro complementa o protocolo de intenções assinado em dezembro de 2023, que visa a avaliação conjunta da implementação de um projeto-piloto para um hub de captura e armazenamento de CO2. O empreendimento, localizado no norte da água, terá a capacidade de armazenar 100 mil toneladas de dióxido de carbono por ano.

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