Desenhistas Marcantes na História dos Quadrinhos

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Alex Raymond 

Criador de um ícone “sideral” chamado Flash Gordon, inspirou George Lucas mais tarde na criação do universo de Star Wars, apresentando um herói do espaço que defendia o bem contra o mal. Dono de um talento versátil e um estilo incisivo, o americano Alex Raymond influenciou muitos artistas.

Joe Shuster 

Imagine criar um exemplo para toda a humanidade, um ser tão perfeito e composto de bondade que não poderia ser humano. Assim nasceu o herói mais conhecido do nosso mundo. Super-Homem. Clark Kent como disfarce também entraria para a história como a primeira inversão de papeis sobre sua identidade secreta, pois, Kal-el é a identidade real e o filho de Martha e Johnatans Kent o disfarce.

Jack Kirby 

Aclamado hoje pelos fãs de inúmeros personagens, criou ou participou da construção de heróis como Capitão América, Hulk, Quarteto Fantástico, Thor, Os Vingadores e muitos outros famosos heróis. Os traços caricatos, as expressões faciais, as perspectivas dinâmicas – muitas linhas que definem o super-herói norte-americano foram traçadas por Jack Kirby. Também escreveu seu nome ao criar os Novos Deuses na DC comics.

Steve Ditko 

Criador de ninguém menos do que o nosso amigo da vizinhança, O Homem-Aranha. Steve Ditko colocou o primeiro adolescente como protagonista do universo Marvel. Também foi responsável por dar vida aos conceitos de outras dimensões mostrados pelo mago supremo da Marvel, O Dr. Estranho.

Dave Gibbons 

Gibbons colocou seu nome na nossa história contemporânea, após trabalhar junto de Alan Moore na graphic novel aclamada por muitos como a melhor de todos os tempos, Watchmen. Retratando as ansiedades contemporâneas e lançando um olhar crítico ao conceito de super-herói, Watchmen se tornou um marco. Publicada entre os anos de 1986 e 1987, a graphic novel serviu como síntese das temáticas questionadoras que pipocavam nos mais diversos quadrinhos da época

John Byrne 

O sucesso dos mutantes mais amados ou odiados do mundo se deve muito a John Byrne, pois o trabalho em conjunto com Chris Claremont, deu vida a fórmula hoje muito usada nos filmes de super-heróis na utilização de humor nas histórias, aliviando assim os temas mais pesados e dando um carisma muito maior aos personagens. Fazendo isso também com os vingadores e o quarteto fantástico. Foi criador de arcos como a Fênix Negra e Dias de um futuro esquecido. Também é responsável por trazer e moldar o personagem canadense com garras de Adamantium que todos somos fãs, Wolverine.

Frank Miller 

Todos os fãs de quadrinhos devem muito para Frank Miller. A forma sombria com que usa seu traço, modificou toda uma geração. Usando uma abordagem muitas vezes visceral nas páginas e colocando heróis em situações extremas, se colocou como referência e ponto de debate quando se trata de quadrinhos. O criador de Cavaleiro das Trevas, Sin City e 300 é praticamente uma unanimidade no que se diz respeito a ambientação de seus personagens nessas histórias e sua forma mais sóbria e pesada. Pelo trabalho realizado na graphic novel 300, recebeu o Oscar dos quadrinhos em 1999, prêmio recebido por Miller direto das mãos de Eisner.

Will Eisner (1917 – 2005)

É importante reverenciar aqui um dos artistas mais importantes da indústria dos quadrinhos, pois poucos têm a honra de dar nome ao prêmio máximo de seu ramo, mas a homenagem prestada a Will Eisner é um destes raros casos. Em 1940, deu vida a um de seus personagens mais famosos: Spirit, que chegou a ter circulação de 5 milhões de cópias entre 1940 e 1952. Eisner foi um dos responsáveis por cunhar o termo graphic novel.

“Will Eisner não apenas ilustrava um roteiro, ele pensava tudo. Do formato das letras e dos balões aos traços dos personagens, que podiam mudar de acordo com o estado psicológico dos personagens, ele explorava todos os elementos para contar as histórias”, diz o pesquisador Daniel Werneck. Foi criado em 1988 o Will Eisner Comic Industry Awards – o Oscar dos Quadrinhos – anunciado anualmente na Comic-Con, em San Diego.

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