No dia 26 de janeiro, o navio petroleiro Suezmax, de nome Marlin Luanda, registrado nas Ilhas Marshall, foi alvo de um ataque por foguetes, resultando em uma explosão e subsequente incêndio. É notável destacar que, apesar da intensidade do ataque, nenhum tripulante a bordo foi atingido, e as equipes de combate a incêndios conseguiram controlar a situação com êxito até o dia seguinte. A investigação sobre as circunstâncias e a autoria do ataque está em andamento.
A autoria do ataque foi atribuída ao grupo Houthis, que parece selecionar seus alvos com base nas ligações comerciais dos navios. A investigação está em andamento para compreender totalmente os motivos por trás do ataque e para tomar as medidas apropriadas em resposta a essa ação.
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O grupo tem demonstrado habilidade em identificar e rastrear navios mercantes, concentrando seus ataques em embarcações associadas a Israel, Estados Unidos e Reino Unido. Vale notar que o navio em questão, o Marlin Luanda, pertence à Trafigura Shipping, uma empresa de origem britânica que atua no setor de commodities. A Trafigura Shipping, inclusive, conduz operações no Brasil relacionadas a grãos, como soja e milho. O incidente destaca a importância das empresas avaliarem a segurança de suas operações em áreas sensíveis.
O navio prosseguiu sua viagem em direção à Grécia, onde já descarregou sua carga, transferindo-a para outro navio-tanque. Atualmente, encontra-se em deslocamento vazio de volta a Singapura, atravessando o Mar Vermelho. Notavelmente, está programado para passar novamente pela região onde foi anteriormente alvo do ataque. A situação ressalta os desafios e as considerações de segurança enfrentadas em determinadas áreas marítimas.