O navio sonda da Petrobras que realizará a perfuração do poço Pitu Oeste, localizado no Rio Grande do Norte, partiu ontem (5) do Rio de Janeiro. A sonda deve começar a funcionar na região da Margem Equatorial ainda em dezembro, após os procedimentos de abastecimento e limpeza do casco.
Em outubro, o Ibama concedeu à Petrobras a autorização para iniciar a perfuração na Bacia Potiguar, localizada no norte dos estados do Ceará e Rio Grande do Norte. A empresa ainda está esperando permissão do órgão ambiental para outras áreas significativas da Margem Equatorial, como na bacia da Foz do Amazonas.
A Petrobras pretende perfurar o poço Anhangá, na concessão POT-M-762, próximo ao poço Pitu Oeste e a 79 km da costa do estado do Rio Grande do Norte, dentro da mesma licença já concedida.
O terceiro poço da concessão BM-POT-17, Pitu Oeste, deve ser perfurado em um período de 3 a 5 meses. Em 2015, o poço final dessa concessão foi perfurado.
“Em nosso Plano Estratégico 2024-2028 está previsto o investimento de US$ 3,1 bilhões em investimentos em atividades exploratórias na Margem Equatorial. Esse esforço já dá a medida da confiança em que depositamos no potencial dessa faixa do litoral brasileiro, muito promissora e fundamental para garantirmos a segurança energética do país”, disse Jean Paul Prates, presidente da Petrobras.
Em um comunicado, Joelson Mendes, diretor de exploração e produção da Petrobras, afirmou que a atividade no Rio Grande do Norte reflete a expansão da empresa no Norte e no Nordeste: “O poço de Pitu Oeste significa a retomada de nossas atividades na Margem Equatorial e uma campanha exploratória na qual acreditamos.” Mendes afirma que o trabalho contribuirá para o financiamento da transição energética da empresa.