NOVA PLATAFORMA GIGANTE PARA O BRASIL
MODEC e Aibel fecham acordos para FPSO gigante no Brasil
O fornecedor de FPSO do Japão MODEC e o Aibel da Noruega escolheram o Axess Group, um fornecedor de soluções de integridade e engenharia, para trabalhos de inspeção e certificação em uma embarcação flutuante, de produção, armazenamento e descarga (FPSO) com destino a um campo operado pela Equinor no Brasil.
O Axess Group revelou na terça-feira que garantiu dois contratos – um com a MODEC e outro com a Aibel – para o FPSO Bacalhau da Equinor , que a empresa diz ser “um dos maiores FPSOs já entregues ao Brasil”.
Rod Matzdorff , Gerente de Clientes do Grupo Axess, comentou: “Estamos felizes por sermos reconhecidos por nossa experiência em inspeções, certificações e conformidade. Com este projeto, esperamos desenvolver ainda mais as boas relações de trabalho que temos com MODEC e Aibel.”
Além disso, o contrato concedido pela MODEC inclui a revisão do projeto e certificação dos aparelhos de elevação do casco e módulos selecionados na China. Por outro lado, o estaleiro de fabricação da Aibel em Laem Chabang, Tailândia, concedeu um contrato de serviço semelhante para os módulos de topside da embarcação , permitindo que a Axess forneça revisão de engenharia, inspeção, teste e certificação de aparelhos de elevação, para garantir a conformidade legal e entrega para a região- normas específicas.
Ricardo Freire , Diretor de Operações da APME no Grupo Axess, comentou: “Graças à boa colaboração com a equipe MODEC em Cingapura e na China, bem como o apoio contínuo da equipe de Aibel na Tailândia, as inspeções no local estão sendo realizadas sem problemas sob processos padronizados e requisitos”.
Com capacidade de produção de 220.000 barris por dia, o FPSO Bacalhau será implantado no campo Bacalhau, situado em duas licenças, BM-S-8 e Norte de Carcará, na região do pré-sal da Bacia de Santos, offshore no Brasil.
Conforme explicado pela Equinor, o desenvolvimento será composto por 19 poços submarinos amarrados ao FPSO, que tem 364 metros de comprimento, 64 metros de largura e 33 metros de profundidade, com calado projetado de 22,65 metros. Com base nas estimativas da Equinor e seus parceiros – ExxonMobil e Petrogal – as reservas recuperáveis de Bacalhau – incluindo a área Bacalhau Norte – são mais de dois bilhões de barris de óleo equivalente (boe). O início da produção está previsto para 2024.