Finados
(Autor: Martonni Bomfim)
Não há nada
que finda
ao fim do dia
de Finados.
Só a vela
se for fina,
que se apaga
do pavio;
E o sino
que desafina
e se cala
à dor,
no frio.
No afã
do faz de conta
de afagar
a alma
que já foi
pra outra via…
Acabam
não dando
conta
de quantas
contas
hão nos dias.
O fim da linha
é outra linha.
Entre elas
há um transporte.
A fim de que
a vida,
ávida e forte
finalizaria?
No fim
das contas,
não existe morte…
somente vida,
vivida
em recorte.
Martonni Bomfim
Sobre a continuidade da eternidade…
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